Empreender é uma arte, vender é um verbo os dois juntos gerenciam negócios”. É uma frase que utilizo bastante e que acredito que resuma muito uma jornada que vale para qualquer empresa que quer alcançar resultados.
Importante reconhecer que empreender é mais do que um caminho profissional. Chamo de arte porque exige visão, planejamento e, acima de tudo, coragem. Vender, por sua vez, é a transformação dessa arte em resultados.
Ao unir os dois elementos, o empreendedor transforma ideias em negócios. A união de ambos exige coragem de arriscar – com responsabilidade, claro, calculando riscos. O passo adiante está em fazer com que esta avaliação, este critério, não permita que o crescimento seja bloqueado pelo medo.
O sucesso, que neste tema poderia ser resumido como a soma do “empreender” e do “vender”, é alcançado quando o empresário consegue criar uma percepção aguçada sobre o ambiente ao seu redor. Como se faz isso? Monitorando a concorrência, analisando o mercado e captando as mudanças no comportamento dos clientes e dos concorrentes.
A chave para o empreendedorismo é a diferenciação. Quem se destaca é quem cria um valor superior, que entrega mais do que o cliente espera. No entanto, essa busca por diferenciação só é possível quando o empreendedor conhece o mercado em profundidade, está próximo dos líderes e das equipes, participa da criação de processos e constrói rotinas eficazes de vendas. Sem essa presença ativa e essa energia, o diferencial não passa de uma ideia abstrata.
O empreendedor que não sai da sua zona de conforto não cresce, pois é no enfrentamento dos desafios que surgem as grandes oportunidades. É preciso ter empatia pelo cliente, entender suas necessidades, e investir no que traz valor de verdade.
Então, neste contexto, é importante contar com um bom levantamento de informações, que serão somadas às suas percepções pessoais. Se você está iniciando ou deseja transformar sua empresa em uma organização empreendedora, precisará do suporte de dados, mas também do seu instinto – o que não significa agir sem critério. Instinto é uma habilidade desenvolvida com conhecimento profundo do mercado, prática que se adquire ao se envolver no dia a dia da operação e no contato próximo com os clientes.
A venda, objetivo de qualquer empresa, não deve ser vista como uma etapa final, mas como um processo que envolve a organização em todos os seus momentos. Gerenciar a operação com foco em vendas exige uma integração bem-sucedida entre pessoas, processos, comunicação, criação de produtos, merchandising, marketing e, claro, setor financeiro – que precisa estar alinhado aos demais para não se tornar um obstáculo. É essa estrutura coesa e completa que transforma o ato de vender em um ciclo contínuo e sustentável.
Tudo isso nos leva a um entendimento: que empreender não é ato isolado. É processo de aprendizado e de superação. É por isso que proponho: que tal usar seu instinto – e sua coragem – para criar diferenciais que façam sentido e tornar sua empresa uma referência?